sábado, 12 de junho de 2010

Sobre Educação


Algumas propostas pedagógicas colocam a culpa do fracasso escolar no professor ou na família, que não souberam trabalhar as especificidades de aluno. Mas não percebem que para trabalhar com essas especificidades o professor precisa de um pouco de autonomia dentro da escola, o que hoje é muito difícil, com um número tão grande de burocracias para a execução de qualquer planejamento.
O fracasso no processo de alfabetização não depende de um único fator (inteligência, professora, realidade ou métodos), mas de uma série de fatores não trabalhados ou não percebidos, que juntos, resultam num estado de não saber ler, mas nunca numa condição de não leitor, pois todas as crianças conseguem aprender, basta começarmos a enxergá-las dessa maneira.
Além disso, as estratégias utilizadas pelas instâncias superiores à escola para a formação continuada é tão falha que não considera os alunos como diferentes na hora de ensinar, mas na hora de cobrar resultados dos professores é um fator de grandes proporções.
Observo que a classe docente é uma da mais desunidas de todas as profissões, os professores, infelizmente, se veem como inimigos quando deveriam se ver como aliados. Não trocam ideias, não contam experiências válidas, faltam com ética para com seu trabalho e para com seus colegas de trabalho e superiores, conformam-se com a situação que encontram nas escolas e se unem a uma maré que deveria abaixar em vez de continuar subindo. Exigem unidade dos alunos enquanto não sabem o nome de seus colegas de trabalho.
Melhores condições de trabalho, salários dignos, carga horária condizente com o tempo de cada um, resultados mais eficazes dos programas do governo, escolas bem equipadas, alunos com material escolar, formação decente para os profissionias, valorização dos bons desempenhos, isso e tudo o mais que a educação necessita só poderá ser alcançado quando os professores deixarem os egoísmos de lado e unirem-se a favor do mesmo objetivo: Uma educação de qualidade para todos!

Como surgiu a Lei de Murphy?

Quem nunca disse ou ouviu coisas do tipo: “tudo leva mais tempo do que o tempo que você tem para faze-lo”; “Um atalho é sempre a distância mais longa entre dois pontos”; ou “O vírus que seu computador pegou, só ataca os arquivos que não tem
cópia”. Essas e outras narrações do azar humano estão classificadas em uma lei, são as conhecidas Leis de Murphy. Quando era engenheiro da Força Aérea Americana, Murphy foi responsável por um projeto em que se media a tolerância humana à aceleração excessiva. Em um destes testes era preciso colocar 16 sensores no corpo do piloto de teste. Havia duas formas de instalar os sensores: a certa e a errada, claro que alguém instalou todos os 16 da forma errada, então, em 1949, Edward A. Murphy formulou sua primeira lei do azar humano: “Se há duas ou mais maneiras de fazer alguma coisa e uma delas pode resultar em catástrofe, alguém o fará dessa maneira”.