sábado, 27 de agosto de 2011

In my mind


Estamos finalmente juntos, não importava a quantidade de pessoas que nos observavam, o que importava era a proximidade que havia se estabelecido novamente. Mas eu me afastei, e fui me distanciando de você, já não o ouvia, nem o via, só podia torcer para que continuasse lá. E então você apareceu, estava vindo atrás de mim e minhas mãos puderam sentir a sua me puxando e depois me empurrando contra a parede molhada. Seus lábios tocaram os meus, suas mãos passaram em volta do meu corpo me puxando para mais perto, como se pudéssemos nos fundir em um só. As gotas de água caiam sobre nossos corpos quentes e evaporavam quase instantaneamente. Suas mãos deslizavam pela minha pele, sua boca pelo meu pescoço, transpirávamos desejo e excitação. Nossas mãos começaram a abrir os botões que mantinham as roupas presas ao corpo...

O despertador tocou. Acordei mordendo os lábios. Precisei de alguns minutos para relembrar todos os detalhes e mais alguns para controlar o desejo que ainda ardia em mim. Espreguicei, abri um sorriso antes de levantar da cama e fui encarar mais um dia de espera por você.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dito pelo não dito e outras coisas mais

Cena 1
Take 1
- Como você aguenta isso?
- É que se eu não aguentar, uma parte de mim apodrece e morre e meu papel não foi cumprido, pois apesar de não ter retorno nem evolução visível eu acredito que existe mais dor e mais vontade de carinhho do que vontade de brigar, ninguém vem ao mundo com a intenção de ser mau ou viver para brigar. Acredito que cada grito é um pedido de socorro por atenção e limites, para que perceba que é notada e que não está sozinha.

Take 2
- Como você aguenta isso?
- É que eu sou uma otária.

Cena 2
Take 1
- Por que você faz isso?
[Porque não é seguro deixar que você saiba que minha vida depende de você, que sem você eu não tenho razão para viver, porque eu tenho medo de te perder de repente e assim eu consigo te afastar um pouquinho por vez, pra não doer tanto quando chegar ao fim.]
- Não sei.

Cena 3
Take 1
- No que você está pensando?
[Em como nossos corpos se alinham perfeitamente enquanto meu corpo estremece, tem calafrios e se derrete a todos os seus caprichos, mesmo depois de tanto tempo. Penso em como eu preciso de você para ter razões de respirar e chegar ao fim de mais uma semana, mesmo que seja apenas sabendo que você está em algum lugar. Penso em como os problemas perdem a importância, como é seguro e aconchegante estar com você e fico feliz cada vez que eu percebo que o tempo não para quando estamos juntos, mas passa quase que despercebido, tamanha a conexão que existe entre nós. Penso em como a hora de dizer tchau se aproxima rapidamente e que mais uma vez serei obrigada a virar as costas, respirar fundo e voltar para a vida real.]
- Nada.

Take 2
- No que você está pensando?
[Censurado]
- Em nós dois.

Cena 4
Take 1
- O que você acha disso?
[Acho que é uma loucura, uma rebeldia de menino mimado! Uma travessura para provar aos outros o que você consegue sozinho! Uma infaltilidade, uma traição, uma maneira de se provar desnecessária! É um abandono e um egoísmo a tudo o que lutamos para conseguir!]
- Não tenho opinião formada.

domingo, 14 de agosto de 2011

Poema de Eloí Elisabet Bocheco


Francine

A gata branca mia
Pela menina que foi embora:
Franciiiiiiine! Franciiiiiiiine!

Arranha a porta:
Franciiiiiiine! Franciiiiiiiine!

De cima do telhado espreita a rua:
Franciiiiiiine! Franciiiiiiiine!

Balanço de vento
Nas folhas da goiabeira:
FFFFFFrancine! FFFFFFrancine!

A menina interrompe
A brincadeira de esconde-esconde.
Sai de trás do muro e as duas riem muito.

Papagaio na varanda imita:
Francihihihihihihhine! Francihihihihihihhine!



domingo, 7 de agosto de 2011

Sobre as coisas das viagens

Hoje não vou fazer um texto, pois estou muito cansada para isso, mas vou colocar aqui alguns principais fatos sobre a viagem do final de semana.
Muitas coisas malucas são vistas na estrada, algumas são muito rápidas e não conseguimos registrar, outras são tão legais na hora, mas quando a gente detalha muito fica monótono e perde a graça, algumas outras a gente ri, conta e registra.
Foi o caso da bertorneira no porta mala, mostrando mais uma vez que nada é impossível!
Após este fato muitas outras coisas aconteceram, mas são daquelas que não tem graça sem uma boa representação, ou foram engraçadas só porque estavamos a seis horas sentados no carro.
Novas emoções apareceram no filme de Harry Potter 7, parte 2, onde lágrimas escorreram quase que incessantemente de meus olhos e de mais algumas pessoas.
O baile (motivo de estarmos lá) começou e nos apresentamos da seguinte maneira:
 Francine, Jair, Vanessa
Vanessa, Jair, Francine